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Sou autônomo: como garantir minha aposentadoria?

  • Writer: paolaasturianoadvo
    paolaasturianoadvo
  • Nov 18
  • 3 min read
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Quem trabalha por conta própria — como diaristas, pedreiros, confeiteiras, jardineiros, pintores, artesãos e tantos outros — costuma ter autonomia no dia a dia, mas também carrega a responsabilidade de cuidar da própria aposentadoria. 

Diferente do trabalhador com carteira assinada, o autônomo precisa contribuir por conta própria para ter acesso aos benefícios do INSS. 

Essas contribuições não servem apenas para a aposentadoria; também garantem proteção em casos de doença, maternidade, invalidez e ainda oferecem segurança financeira à família por meio da pensão por morte. Em outras palavras, contribuir é uma forma de se proteger ao longo da vida.


Como o autônomo contribui para o INSS?


Quem não tem empresa, ou seja, um CNPJ, deve contribuir como Contribuinte Individual. 

Nessa categoria, existem duas formas principais de contribuição. Uma delas é o plano de 20%, no qual o profissional declara um valor no mês de rendimento e contribui sobre ele. Essa opção permite acessar todas as regras de aposentadoria e possibilita benefícios acima do salário mínimo.

A outra possibilidade é o plano simplificado, com contribuição de 11% sobre o salário mínimo. É mais econômico, mas limita a aposentadoria e os demais benefícios no valor de um salário mínimo, além de só garantir direito à aposentadoria por idade. 

Muitas pessoas escolhem essa forma por ser mais barata, sem perceber que ela restringe o valor do benefício no futuro.


A contribuição mínima de 11% te limita!


Contribuir pelo mínimo pode ser uma solução rápida e barata, mas não é o suficiente para quem deseja uma aposentadoria maior. O plano de 11% não permite aumentar o valor do benefício. 

Já quem contribui com 20%, mas sobre valores muito baixos, também acaba garantindo apenas uma aposentadoria proporcionalmente baixa, pois o cálculo leva em conta 60% da média de toda a vida contributiva.

Quando o autônomo percebe isso só perto da aposentadoria, ainda é possível corrigir. 

Quem contribuiu com 11% pode complementar essas contribuições para transformá-las em 20%, melhorando a base de cálculo e gerando direito a todas as regras de aposentadoria. No entanto, a complementação dos 9% também será feita sobre o máximo do salário mínimo.

Além disso, é sempre possível aumentar o valor das contribuições daqui para frente, criando uma média mais favorável para o benefício final. Essas estratégias evitam prejuízos e ajudam a construir uma aposentadoria mais justa.


O papel do planejamento previdenciário


É justamente por causa dessas diferenças que o planejamento previdenciário se tornou tão importante. Ele oferece uma análise completa da vida contributiva do trabalhador, mostrando quanto tempo falta para se aposentar, qual regra é mais vantajosa, quanto é preciso contribuir e como melhorar o valor da aposentadoria. 

Para o autônomo, essa orientação é ainda mais essencial, já que só depende dele o pagamento é aumento das contribuições.

Com um bom planejamento, é possível evitar pagamentos desnecessários, identificar falhas, corrigir contribuições antigas e montar uma estratégia que garanta um benefício melhor no futuro. É uma forma de organizar o presente para colher resultados mais seguros lá na frente.

Por isso, mesmo trabalhando por conta própria, é totalmente possível ter uma aposentadoria tranquila e segura. Basta entender as regras básicas, manter contribuições regulares e, quando possível, buscar orientação especializada para planejar cada etapa. 

Assim, o autônomo deixa de se preocupar apenas com o hoje e passa a construir, passo a passo, uma aposentadoria mais sólida para o futuro.


Abraços,

Equipe PA Advocacia.



 
 
 

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